Chegou a hora de mais uma sugestão de roteiro turístico do Pedro Barros! Hoje ele vai falar sobre um passeio no Centro de São Paulo.
Centro de Constrastes
Ouço muito os meus amigos que gostam de viajar dizerem que você conhece uma cidade pelo centro dela. As construções, pessoas e comidas ajudam a contar o que aconteceu por lá nos últimos anos.
Sei que a Ana já fez alguns posts do centro aqui no blog, mas eu garanto que o conteúdo é quase infinito. Vocês vão ver.
O centro de São Paulo é composto de vários núcleos diferentes.
O da Júlio Prestes, Parque e Estação da Luz, DOPS, Pátio do Colégio, Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, Patriarca, 7 de Abril, Ladeira Porto Geral…. Cada uma tem seu perfil e importância para a história.
Nesse circuito acho que vale prestar a atenção no Largo do Arouche x Av. São João x Sta. Ifigênia. Lá é o exemplo da diversidade da cidade.
Uma mistura de Camaroneses, Nigerianos, Ciganos (os comerciantes, não os que vivem em acampamentos), imigrantes de outros estados brasileiros e velhinhos compõe o cenário com lojas de eletrônicos, motos, peças de carros, hotéis centenários, tudo convivendo numa duvidosa harmonia.
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Começando o dia na Sta. Ifigênia. Jogos, programas de computador, som, GPS, instrumentos musicais acessórios para Iphone, lá você encontra de tudo, nas lojas e barracas, isso não é novidade eu sei, mas……
Monte sua moto
No bairro das motos, são quadras inteiras dedicadas ao assunto.
Milhares de opções em peças, acessórios, motos e tudo que orbita esse mundo. Toda vez que eu passo por lá me surpreendo. A região é conhecida por ter peças com variedade e preço bom.
O quadrilátero das motos fica entre as ruas Vitoória e Aurora com Gusmões, e general Osório.
Um largo que é um museu a céu aberto
A uns 300 metros dali está o Largo do Arouche, que no passado foi um lugar sofisticado. Hoje com seu charme mistura o passado ao caos do presente.
Obras do Brecheret (Ítalo Brasileiro – 1896.1955) e de João Batista Ferri (italiano – 1896.1978), prédios com mais de 100 anos ao lado de outros recém construídos.
A primeira banca de flores 24 horas da cidade (na década de 50 lá foi um grande mercado de flores), restaurante francês (Le Casserole de 1956 – um dia eu falo dele) e por ai vai.
Esse é um olhar que eu valorizo, os contrastes.
Para comer existem várias opções com preço bacana: italianos, comida nordestina, botecos com PF, churrasco… mas a minha dica é o PASV, um restaurante de comida espanhola bem na av. São João -1130, próximo ao Largo do Arouche.
Um restaurante de comida espanhola, que está lá desde a década de 60.
Do mesmo jeitão, azulejo na parede, o mesmo cardápio e receitas do passado. As opções vão de frutos do mar até pratos convencionais para o dia a dia.
Esse prato é o frango espanhol ao molho de vinho tinto. Com preço. Essa é uma dica precisa
Recomendo muito:
Espero que gostem do circuito, vem mais por ai.
Pedro
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